Tudo correu conforme planeado, tinha um julgamento ás 9:15 e não podia haver atrasos, nem imprevistos, não era um cliente qualquer, era um cliente especial, alguém que se tornou um grande amigo, uma história que acompanhei desde o princípio, quando ainda nem advogada era.
Passei o dia no Tribunal rodeada de amigos e família, o julgamento acabou mais cedo do que o esperado e decidi ir para casa.
Ás 16:30 já tinha os miúdos comigo e estava em casa com uma sensação de patrocínio cumprido, sem pressas para dar jantar e meter tudo na cama.....podia ser só a mãe, a mãe que tantas vezes desejo ser, a mãe que jogou ao lencinho vai na mão vai cair ao meio do chão, a mãe que fez o que o rei mandou, a mãe que se riu com o macaquinho do chinês, a mãe que contou até dez e aqui vou eu!
Há quem diga que uma mulher que tenha filhos não é tão produtiva do ponto de vista profissional......eu digo que se todos os dias fossem assim eu era muito mais feliz, muito mais realizada e apesar de ter trabalhado menos horas do que habitualmente trabalho, amanhã vou de barriga cheia e reinventado o provérbio só me resta dizer que de barriga cheia trabalho melhor!
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